lavouras de tomate caeté, do assentamento do Crédito Fundiário, Barauna/RN |
Para o secretário de estado da Seara, Rodrigo Fernandes, é uma alegria imensa poder olhar para os projetos do PNCF contratados, ainda no início da gestão, colhendo, mesmo em meio ao período de estiagem, os frutos que hoje garantem um sustento mais rentável para o produtor rural. “O diferencial desse assentamento é a prática da agricultura irrigada, o que, por um lado, encarece o produto, mas por outro, garante o alimento na mesa dos nordestinos”, disse o secretário.
De acordo com o técnico agropecuário, e presidente da Associação, Bruno Matias, o tomate caeté é uma variedade nova no mercado, mais indicada para a agricultura irrigada. “O fruto é resistente à virose, fungos e bactérias, mas, principalmente, à chuva”, explicou o presidente, considerando que caso haja grande incidência de chuvas na região, o tomate irá resistir, possibilitando uma colheita mais produtiva.
A associação, formada por 6 famílias rurais, tem previsão de colheita das frutas para 25 de maio, esperando, assim, 65 toneladas de tomate caeté. Além de abastecer Baraúna e região, os frutos serão transportados para as redes de supermercado de Natal, assim como Recife e Fortaleza.
Um pouco mais sobre o Crédito Fundiário
O PNCF, criado em 2003 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), proporciona o acesso à terra por meio de recursos oriundos de duas diferentes linhas de créditos do PNCF: Combate à Pobreza Rural (CPR) e Consolidação da Agricultura Familiar (CAF), ambas contribuem para que o homem do campo continue em suas terras, reduzindo o êxodo rural e,ainda, estruture - produtivamente e socialmente - seu estabelecimento, cultivando suas culturas por meio da agricultura irrigada ou tradicional.
Equipe focada no inicio do "envaramento", trato cultural de suma importância para o tomateiro, explicou Bruno Matias |
Nenhum comentário:
Postar um comentário