terça-feira, 30 de julho de 2013

Palma irrigada pode ser alternativa para o rebanho no semiárido

Por Assessoria MDA/SRA
Pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) apresentaram ao Secretário de Reordenamento Agrário, Adhemar Almeida, e ao delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Raimundo Costa Sobrinho, os resultados da pesquisa com a Palma forrageira irrigada e adensada. Planta de alta produtividade e resistência que pode ser uma alternativa importante para a manutenção dos rebanhos (bovinos, caprinos e ovinos) nas regiões semiáridas em períodos de estiagem. 
A apresentação ocorreu na manhã desta sexta-feira (26), em reunião na EMPARN, e teve a participação do secretário da SRA e delegado do MDA; do Secretario de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara), Rodrigo Fernandes; do Diretor Presidente da EMPARN, José Geraldo Medeiros da Silva; diretor geral da Emater RN, Henderson Abreu; do coordenador da UTE/RN; e pesquisadores da EMPARN, entre eles o coordenador da pesquisa, Guilherme Ferreira da Costa Lima. 
Para o Delegado do MDA, Raimundo Costa, a palma irrigada e adensada pode vir a se tornar uma das estratégias para a produção de volumoso para o rebanho a ser implementada no Plano Nacional de Convivência com o Semiárido, que vem sendo discutido em conferências municipais, estaduais e territoriais, promovidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) do MDA”. 
O diretor presidente da EMPARN, José Geraldo Medeiros da Silva, entende que essa pesquisa, iniciada há dois anos e meio, é de fundamental importância para sobrevivência dos rebanhos em regiões de extrema aridez. “A pesquisa constatou, que ao ser irrigada com uma pequena quantidade de água essa espécie de Palma sobrevive, mesmo em áreas castigadas pela seca extrema. Já em regiões com condições de solo melhores, a produção chega a dobrar”, comentou Medeiros. 
Ação inovadora em áreas de Crédito Fundiário 
O plantio experimental dessa Palma está sendo feito, com sucesso, em comunidades do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), de municípios potiguares. De acordo com o relato do coordenador da Unidade Técnica Estadual - gestora do programa no RN -, Matheus Alencar, a produção dessa Palma permitiu que agricultores das comunidades de Riacho dos Bois, Livramento I e Livramento II, do município de Florânia, e Saco I e Saco II, do município de Jucurutu, pudessem enfrentar o longo período de estiagem sem prejuízo para seus rebanhos. 
Segundo, o secretário da SRA, Adhemar Almeida, uma vez validada a pesquisa, a ideia é disseminar a produção da Palma irrigada em unidades do PNCF, situadas no semiárido, de maneira que ela possa garantir a sobrevivência dos animais em tempo de seca.

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