terça-feira, 19 de março de 2013

Arca das Letras inicia distribuição de livros e aplicação de questionários em comunidades rurais

Comunidades rurais da agricultura familiar (com arcas implantadas) dos municípios de São José do Mipibu e Nísia Floresta receberão visita do Arca das Letras, programa coordenado no Rio Grande do Norte pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara). A visita, que objetiva aplicar questionários de avaliação e entregar kits para renovação de acervo bibliotecário, inicia nesta quarta (20) e segue até a quinta-feira (21).

Segundo a coordenação do programa, nesta quarta-feira (20), a visita iniciará pelas Comunidades Camurupim, composta por 246 famílias rurais, e Porto Nísia Floresta, formada por 15 famílias (em Nísia Floresta), e na quinta-feira (21) será a vez da Comunidade Pau Brasil, composta por 500 famílias e Vale do Lírio, formada por 61 famílias rurais (em São José do Mipibu).

De acordo com a coordenadora do programa no RN, Paula Valéria, o trabalho de aplicação de questionário tem como finalidade externar a real situação do móvel implantado, visando melhorar as condições dos agentes responsáveis pela Arca para que possam traçar novas diretrizes de execução do programa entre as famílias do campo.

No que se refere à distribuição dos livros, a coordenadora disse ainda que os kits contêm livros selecionados para contribuir com o trabalho, a pesquisa e o lazer das populações. "Desde quando foram implantadas, em 2009, as arcas não tinham recebido ainda kits para renovação de acervo", concluiu Paula Valéria.

No último ano, o Programa Arca das Letras implantou 7 Arcas, visitou 129 comunidades rurais e distribuiu mais de 5 mil livros.

Arca das Letras
Criado em 2003 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)/Secretaria de Reordenamento Agrário, o Programa Arca das Letras implanta bibliotecas para facilitar o acesso ao livro e à informação no meio rural.  O Programa beneficia diariamente milhares de famílias do campo, formadas por agricultores familiares, assentados da reforma agrária, comunidades de pescadores, remanescentes de quilombos, indígenas e populações ribeirinhas.

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