Por Assecom-RN
Associações rurais e agricultores familiares se reuniram nesta terça-feira (26), no auditório do IDEMA, para acompanhar a análise das 16 propostas de financiamento da Linha CAF - Consolidação da Agricultura Familiar e CRP - Combate à Pobreza Rural. Os projetos foram apreciados pela Câmara Técnica da Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Reforma Agrária (Seara). No total, 74 famílias devem ser beneficiadas.
Associações rurais e agricultores familiares se reuniram nesta terça-feira (26), no auditório do IDEMA, para acompanhar a análise das 16 propostas de financiamento da Linha CAF - Consolidação da Agricultura Familiar e CRP - Combate à Pobreza Rural. Os projetos foram apreciados pela Câmara Técnica da Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Reforma Agrária (Seara). No total, 74 famílias devem ser beneficiadas.
As propostas têm como objetivo consolidar a agricultura familiar e auxiliar no processo de reforma agrária. As associações e os pequenos agricultores encaminham os projetos para o Governo do Estado, que é responsável por realizar vistorias sociais e técnicas, em que são analisados fatores como aptidão para o desenvolvimento de atividades agrícolas, área de interesse do agricultor, produtividade e perfil social.
Após a aprovação dos projetos, a Seara encaminha a docume ntação para que os agentes financeiros possam realizar o financiamento. "O grande benefício é que esses agricultores têm o direito de escolher sua própria terra, uma terra de qualidade, onde podem desenvolver suas atividades produtivas", ressalta o titular da Seara, Gilberto Jales.
Este ano, o Governo do Estado já aprovou 36 propostas nas três Câmaras Técnicas da Secretaria de Assuntos Fundiários e Reforma Agrária. Outros 33 projetos já receberam financiamento do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil, totalizando mais de R$ 4,5 milhões na aquisição de terras e mais de R$ 3,5 milhões destinados aos investimentos em infraestrutura.
Os valores para o financiamento de terras são pagos após um período de três anos de carência. Esse prazo é concedido para que os produtores possam se estruturar financeiramente e enfrentar adversidades, como períodos de seca. O pagamento é realizado a uma taxa de juros de 2% ao ano, com bônus de 40% para aqueles que quitam o débito até o dia do vencimento. Os investimentos em infraesturura são concedidos a fundo perdido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário